terça-feira, 8 de novembro de 2011



São João Gualberto

Foi um monge beneditino conhecido por ter perdoado o matador de seu irmão Nascido em Florença e membro de uma família Visdomini tinha uma vida mundana até a morte do seu irmão Hugo.

São João Gualberto recusou a procura da vingança e teve uma visão na qual Cristo na Cruz , balança a cabeça em reconhecimento e aprovação do seu nobre ato. Ele então foi para o Monastério dos Beneditinos em SanMiniato em Florença e enquanto e orava perante o crucifixo foi envolto em uma graça muito especial e ficou convencido que devia entrar para a ordem. Ele pediu ao Abade para ser admitido mas este recusou com medo a da reação do seus pais. Para demonstrar a sua seriedade ele raspou a sua cabeça e pôs um hábito que havia pedido emprestado. O Abade finalmente aceitou sua admissão.

Por alguns anos ele permaneceu em SanMiniato e teve uma vida de penitencia e de um monge exemplar e esperava terminar ali os seus dias, mas quando o Abade faleceu ele pressentiu que iria ser indicado como o novo Abade e saiu da ordem para levar uma vida contemplativa . Por um tempo ele ficou com os frades Damaldoleses na Abadia de São Romualdo, mas depois decidiu fundar um nova associação com regras mais rígidas.

A abadessa de Santo Ellero deu a ele alguma terra no Vale de Umbrosa (Vallombrosa) mais ou menos a 30kilometros de Florença, perto de Fiesole e lá, com a ajuda de companheiros, ele construiu uma pequeno e despretensioso monastério de madeira. Os monges seguiam a risca a austera Regra de São Benedito a exceção da expressa provisão que admitia a conversa e que irmãos leigos podiam fazer trabalhos manuais e a livre escolha do monges dos horários de trabalhar, contemplar e orar.

Ele se dedicava aos pobres e a humildade. Ele nunca se tornou um padre e de fato recusou a receber as menores condecorações e homenagens. A Ordem de Vallombrosa inspirou outras comunidades a fundarem hospitais para os pobre e doentes. Eles faziam parte de uma nova ordem com as Regras de São João Gualberto e inspiraram reclamações e choques de jurisdição dos seus rivais. Com isto e outros problemas, São João Gualberto ficou envolvido no movimento de reforma da igreja para o qual ele foi indicado pelo Papa Leão IX. Outros monastérios foram estabelecidos e em todos os casos São João Gualberto insistia que as casas fossem construídos com modéstia, simplicidade e tão barato quanto possível e que o dinheiro economizado deveria ser doado para os pobres. Era tal o seu zelo pela caridade que varias vezes ele dava parte do suprimento do monastério, especialmente alimentos e óleo para as lamparinas aos pobres que vinham aos seus portões e mandava os monges compensarem com jejum. A área na qual o monastérios eram construídos em geral eram selvagem e barrenta mas ele e os outros monges plantavam plantas variadas e pinheiros, transformando-as em lindos parques.

São João Gualberto ficou tão conhecido pela sua visão, milagres e profecias que o Papa São Leão IX viajou especialmente de Roma a Passignano para falar com ele e assim também o fez o Papa Stephen X.

Anos mais tarde, o Papa Alexandre II atribuiu a ele, a erradicação do deboche e do nepotismo na Igreja.

Mesmo sendo respeitado pelos papas, São João Gualberto conservou a sua humildade. Morreu em Passignano aos 80 anos em 1073. A congregação Beneditina fundada por ele se espalhou através da Toscana e Lombardia e existe até hoje, inclusive com mais seis monastérios.

N arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um velho abade segurando um livro ou com pisando em um herege, ou com um crucifixo que se inclina em sua direção ou ainda como um jovem perdoando a um assassino.

Um fina peça de altar em Santa Croce, Florença, mostra cenas da vida de São João Gualberto. Foi canonizado em 1193 Pelo Papa Celestino III. Foi indicado como patrono dos guardas florestais, e trabalhadores em parques e engenheiros florestais.

Sua festa é celebrada do dia 12 de julho.
Santa Verônica


Santa Verônica viveu no primeiro século. É a mulher de Jerusalém que enxugou a face de Jesus com um véu branco no seu caminho para o Calvário. De acordo com a tradição o pano ficou com a impressão da imagem da face de Jesus. Assim a historia de Santa Verônica tornou-se uma das mais populares da tradição Cristã e o seu véu é uma das mais amadas relíquias da Igreja. De acordo com a tradição, Verônica levou o véu para fora da Terra Santa e teria usado para curar o Imperador Tibérius (14-37) de uma doença. O véu foi subseqüentemente visto em Roma no século oitavo e foi transferido para a Basílica de São Pedro em 1297 pelo Papa Bonifácio VIII (1294-1303).

Quase nada é conhecido sobre Verônica embora os “Atos de Pilatos” considerado por muito apócrifos a identificam com a mulher mencionada no Evangelho de São Mateus (9:29-22) que teria sofrido de uma perda de sangue. O nome Verônica significa “imagem verdadeira” como foi relatado pelo historiador e escolar bíblico Giraldus Cambrensis (1147-1223). Alem disso Matthew de Westminster fala da impressão da imagem do Salvador como:

"Effigies Domenici vultus quae Veronica nuncupatur".

Assim a imaginação popular tomou o nome Verônica como sendo o nome de uma pessoa. O nome assim denotaria como uma relíquia genuína o véu de Verônica, para diferenciá-lo de outras relíquias similares como aquelas guardadas em Milão. A relíquia é ainda preservada na Basílica de São Pedro e a memória do ato de caridade de Santa Verônica é comemorado nas Estações da Via Sacra. Embora ela não seja incluída na Martirologia Romana, ela é honrada pela Igreja com um dia para a sua festa.O seu símbolo é o véu com a face de Cristo e a Coroa de Espinhos.



Sua festa é celebrada no dia 12 de julho.

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