quinta-feira, 10 de novembro de 2011

São João Câncio e Antônio de Sant'Ana Galvão



São João Câncio



Conhecido também como João Kantius e João de Kanty



Nasceu no dia 23 de junho de 1390 em Kanty, Silésia, Polônia.

Jovem polonês, brilhante estudante na Universidade de Cracóvia, Polônia. Padre e Professor de Teologia na Universidade de Cracóvia.

Acusado falsamente, foi forçado a sair, pelos seus rivais, da Universidade. Com a idade de 41 foi indicado como pároco em Olkkusz, Boêmia. Ele tomou sua posição com seriedade e ficou com medo da responsabilidade, mas fez o melhor que pode. Por algum tempo ele não era admirado pelos seus paroquianos, mas em pouco tempo em ele conquistou os seus corações.

Após vários anos nesta paróquia ele retornou a Cracóvia e ensinou as escrituras até o resto de sua vida.

João era um homem sério, humilde e generoso para com os pobres,

(varias vezes foi visto dando suas vestes para um pobre), dormia pouco , não comia carne e jejuava com freqüência. Foi peregrino a Jerusalém e desejava ser martirizado pelos Turcos. Fez quatro peregrinações a Roma carregando sua bagagem nas costas. Ele foi avisado por várias vezes sobre sua saúde, mas dizia que os Monges do Deserto tinham vida longa em condições que nenhum médico recomendaria, mas tinham a presença de Deus.
Na época de sua morte, João era tão amado que sua veneração começou imediatamente. Por anos sua veste de doutorado era usada por doutores que se distinguiam em graus avançados na Universidade de Cracóvia.

Ele foi declarado Padroeiro da Polônia e Lituânia, em 1730 pelo Papa Clemente XII, trinta anos antes de sua canonização.

Ele faleceu em 24 de dezembro de 1473, com 83 anos, em Cracóvia, Polônia, de causas naturais.

Foi beatificado em 28 de março de 1676 pelo Papa Clemente X e canonizado em 16 de julho de 1767 pelo Papa Clemente XIII.

Na arte litúrgica da Igreja, ele é mostrado com sua veste de professor, com os braços em volta de um aluno; ou 2) dando suas roupas para um pobre.



Sua festa é celebrada no dia 23 de dezembro

Antônio de Sant'Ana Galvão

Tambem conhecido como Frei Galvão

Nasceu em 1739, em Guaratinguetá, Estado de São Paulo, Brasil e veio de uma família cristã. Seu pai pertencia à terceira ordem dos Franciscanos e do Carmel.
Seu pai para lhe dar uma educação adequada enviou Antônio, aos treze anos, a Belém para estudar no Seminário dos padres jesuítas. Ali esteve de 1752 a 1756 fazendo notáveis progressos no estudo e na pratica da virtude. Queria ficar e se tornar um jesuíta, mas seu pai o dissuadiu e ele preferiu entra para a Ordem dos Franciscanos Descalços de São Pedro de Alcântara.

Aos 21 anos, em 15 de abril de 1760 ingressou no Noviciado e em 11 de julho de 1762 foi ordenado. Sua devoção mariana encontrou expressão na Consagração a Maria como “filho e escravo perpétuo”, firmada com seu próprio sangue em 9 de novembro de 1766. Comprometeu-se a defender o titulo de “Imaculada” da Virgem Maria que na época era titulo ainda controvertido, mas defendido pelos franciscanos.

Em 1768, foi nomeado confessor dos seculares e porteiro do convento. Esta última tarefa ele considerava muito importante porque, o colocava em contato com as pessoas e permitia a ele fazer o pastorado, escutar e aconselhar. Foi um confessor muito apreciado e procurado pelos fieis e quando era chamado ia imediatamente, mesmo aos locais mais distantes.

Ele dedicava especial atenção aos enfermos, aflitos e escravos e já era em vida considerado um homem santo.

Em 1769 foi enviado a São Paulo como confessor de uma Casa de Retiro onde se reuniam mulheres piedosas para viver como religiosas, mas sem o voto (naquele tempo as autoridades não permitiam fundar conventos). Ele conheceu a Soror Elena do Espirito Santo, religiosa de profunda oração e duras penitencias e ela afirmava ter visões de Jesus e pedia que fundassem um novo Convento. Frei Galvão, seu confessor, escutou e estudou as mensagens e pediu conselhos às pessoa mais sábias que as julgaram válidas e de índole sobrenatural.

Em fevereiro de 1774 teve lugar a fundação do “Recolhimento da Luz”. Ele escreveu o Estatuto organizando a vida interior e a disciplina religiosa do Mosteiro. Mais tarde o Bispo de São Paulo consegui a possibilidade de emitir os votos e em 1929 o “Recolhimento da Luz” foi incorporado à Ordem da Imaculada Conceição.

Frei Galvão foi também mestre dos noviços e guardião do Convento de São Francisco em São Paulo. Faleceu em 23 de dezembro de 1822. Seu túmulo se tornou um local de peregrinações, e milagres foram creditados à sua intercessão Milagres aprovados em 6 de abril de 1998.

Frei Galvão foi elevado a “Venerável” em 8 de março de 1977 e Beatificado em 25 de outubro de 1998 pelo Papa João Paulo II.

Canonizado pelo Papa Bento XVI em 11 de maio de 2007, em cerimônia em São Paulo.

As Pílulas:

Diz a tradição que Frei Galvão foi procurado por dois homens, um marido de uma gestante com problemas no parto, e outro pai de uma criança com problemas renais. Sem ter como ir aos doentes o Santo resolveu escrever em um pequeno pedaço de papel a oração Oficio à Nossa Senhora. Cortou o papel em três pedaços bem pequenos e deu aos homens, recomendando que fossem tomados como remédio. A mulher deu a luz a uma criança saldável e o outro enfermo se curou. Desde então a fama das "pílulas" de Frei Galvão se espalhou. Hoje no Mosteiro da Luz são produzidas tiras de papel que são enroladas em formato de microcanulas. Os devotos fazem filas a procura das pílulas que são dadas pelas freiras do Mosteiro.

A Oração que foi escrita por Frei Galvão no papel:

Post Partum Virgo inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis. (Depois do parto, ó virgem permaneceste intacta: Mae de Deus, intercedei por nós).

O Mosteiro da Luz abriga os restos mortais do Santo.

Frei Galvão é considerado padroeiro das mulheres grávidas.

É o primeiro santo brasileiro nato.

Sua festa é celebrada no dia 23 de dezembro.

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