segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Festa de Natal - Evangelho da 2ª Missa - Aurora

Festa de Natal - Evangelho da 2ª Missa - Aurora



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15. Apenas os anjos se retiraram para o céu, diziam os pastores entre si: Vamos até Belém, para constatar o que aconteceu e o que o Senhor nos deu a conhecer.

16. Foram depressa para lá e encontraram Maria, José e ao Menino posto numa manjedoura.

17. E, tendo-o visto, tornaram público o que lhes fora manifesto a respeito do Menino.

18. Todos os que ouviram, ficaram maravilhados com o que os pastores contavam.

19. Maria, conservava com carinho todas estas coisas, meditando-as no seu coração.

20. Após o que, regressaram os pastores, glorificando e louvando a Deus, por tudo o que tinham ouvido e visto, conforme lhes tinha sido anunciado.

21. Depois que foram transcorridos oito dias, para ser circuncidado o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo, antes da sua concepção.

22. Completados que foram os dias da purificação de Maria, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor,

23. Segundo o que está escrito na lei de Deus: "Todo filho macho, que for primogênito, será consagrado ao Senhor".

24. E para oferecer em sacrifício, conforme aditado na Lei: "Um par de rolas, ou dois pombinhos".

25. Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este, era um homem justo e piedoso, que esperava a consolação. de Israel. O Espírito Santo, repousava nele.

26. Havia-lhe sido revelado, por graça do Espírito Santo, que não morreria, antes de contemplar o Cristo do Senhor.

27. Impelido pelo Espírito Santo, dirigiu-se ao templo. Exatamente, quando o menino Jesus era trazido pelos pais, para cumprirem as ordens da Lei a seu respeito.

28. Simeão o tomou nos braços, louvou a Deus e disse:

29. "Agora é, Senhor, que tu despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra;

30. Porque os meus olhos viram o Salvador, que tu nos deste;

31 Que preparaste diante de todos os povos;

32. Como luz que ilumina as nações e para glória de Israel, teu povo".

33. Seu pai e sua mãe estavam admirados, das maravilhas que dele se diziam.

34. Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: Eis que esse menino, está destinado para ruína e soerguimento de muitos em Israel. Ele deverá ser, um alvo de contradição.

35. E a ti mesma, uma espada trespassará a tua alma, a fim de se descobrirem os pensamentos escondidos, nos corações de muitos.

36. Ali também se encontrava uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada. Que após a sua virgindade, vivera sete anos com seu marido;

37. Depois, permanecendo viúva, chegara aos oitenta e quatro anos; não arredava os pés do templo, servindo a Deus dia e noite, com jejuns e orações.

38. Ela mesma, sobrevindo na ocasião, pôs-se, também, a bendizer a Deus e a falar sobre o menino, a todos os que esperavam a redenção de Israel.

39. Depois de haverem cumprido tudo o que era conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré.

40. Entretanto, o menino crescia e se fortificava, estando cheio de sabedoria e a graça de Deus era com ele.

41. Todos os anos, seus pais iam a Jerusalém para a festa solene da Páscoa.

42. Quando completou doze anos, subiram, como de costume, para a festa.

43. Ora, transcorridos os dias da festa, quando voltaram, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os pais o notassem.

44. Julgando que ele fosse na comitiva, andaram um dia de caminho; depois puseram-se a procurá-lo, entre parentes e conhecidos.

45. Mas, não o encontrando, voltaram a Jerusalém à sua procura.

46. Três dias após, o encontraram no templo sentado entre os doutores da lei, escutando-os e lhes fazendo perguntas.

47. Todos os que o ouviam estavam pasmados da sua inteligência e das suas respostas.

48. Quando o viram, ficaram tomados de emoção e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Eis que teu pai e eu, aflitos, te buscávamos.

49. Jesus, respondeu-lhes: Para que me buscáveis? Não sabíeis, que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?

50. Eles, porém, não atinaram com o que lhes disse.

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